Diagnóstico de enfermagem “intolerância a atividade” em pacientes com insuficiência cardíaca crônica: estudo transversal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Costa, Michele Bastos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22219
Resumo: A insuficiência cardíaca é considerada uma das principais doenças causadoras de mortalidade no Brasil e se manifesta pela tríade de sinais e sintomas: dispneia, fadiga e edema, queixas que podem ser traduzidas pelo conceito de intolerância a atividade. Em clínicas especializadas, através da consulta de enfermagem é possível realizar ampla coleta de dados e então identificar os diagnósticos de enfermagem Objetivo: Analisar os fatores associados ao diagnóstico de enfermagem intolerância à atividade (00092) da NANDA-I em pacientes com insuficiência cardíaca crônica em uma clínica especializada. Método: Trata-se de um estudo observacional, transversal cujas fontes de dados da pesquisa foram os registros de prontuários de pacientes com insuficiência cardíaca. Foram investigadas variáveis sociodemográficas, clínicas, avaliação da qualidade de vida, nível de fadiga e avaliação da resposta cardiovascular dos pacientes ao exercício, além da sensação de fadiga e dispneia durante a atividade. Para verificar as associações das variáveis clínicas e sociodemográficas dos pacientes com a presença e ausência do diagnóstico de enfermagem Intolerância a Atividade(00092) foi utilizada para as variáveis contínuas o Teste t de Student (quando essas se apresentavam normais), e o teste Mann-Whitney, quando eram dados com apresentações anormais. Para comparação entre os dados categóricos foi utilizado o teste Qui-quadrado. Resultados: Incluíram-se 61 pacientes, idade média 63,2±11,9 anos,52% do sexo masculino, classe funcional da New York Heart AssociationII (60,7%). Apresentaram diferença estatística significativa a análise entre o grupo de pacientes com a presença do diagnóstico de enfermagem Intolerância a Atividade (00092)e a ausência do diagnóstico de enfermagem nas seguintes variáveis: classe funcional p<0,001; dispneia p<0,001, escala de Borg de fadiga, Borg de dispneia e percentual total da distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos com p valor variando entre p< 0,005 a p<0,001; As questões relacionadas ao domínio físico do questionário de qualidade de vida p<0,001 e três questões do questionário de avaliação de fadiga. Conclusão: É essencial que o enfermeiro tenha olhar crítico e realize avaliação minuciosa da qualidade de vida e nível de fadiga; avaliação do uso de nitratos associado a queixas de intolerância a esforços; sugira a realização do teste de caminhada de seis minutos para auxiliar na definição do diagnóstico de enfermagem intolerância a atividade (00092)