Resumo: |
A compostagem domiciliar pode ajudar a reduzir significativamente a quantidade de lixo gerado em ambientes urbanos, considerando que cerca de 50% do total enviados a aterros sanitários é matéria orgânica. A compostagem em garrafas PET surge como uma alternativa para espaços restritos. Por isso, o projeto consiste na montagem de composteiras feitas deste material para averiguar em quais condições o processo acontece, sua estabilização, teores de nutrientes, qual a quantidade e tipo de resíduo que pode ser utilizado (serapilheira, restos de vegetais e alimentos processados e cozidos). Também foi averiguada a presença de antimônio, formaldeído e acetaldeído, uma vez que estudos apontam que as garrafas PET podem liberar estes compostos, dentre outros, que são tóxicos para o ser humano, dependendo das condições. Em termos de fertilidade o composto produzido apresenta concentrações de nutrientes abaixo do mínimo exigido pela norma vigente (IN nº25/2009), mas o composto e o chorume podem ser usados como condicionadores do solo, melhorando suas características físicas, aumentando seu pH e acrescentando alguns nutrientes. A compostagem pode ser considerada completa após 30 dias e é dependente da temperatura ambiente. O resíduo utilizado pode conter no máximo 50% de alimentos cozidos ou processados, pois esses acidificam a amostra, reduzem a umidade, aumentam a lixiviação e aumentam as chances de fermentação; sendo alimentos vegetais crus os mais indicados. A compostagem em garrafas PET pode ser realizada e utilizada por qualquer indivíduo, pois é de baixo custo e não agrega compostos tóxicos (antimônio, formaldeído e acetaldeído) em concentrações que sejam prejudiciais ao ser humano. |
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