Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Gusmão, Lívia Fernandes Sampaio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/4733
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Resumo: |
O líquen escleroso vulvar está envolvido em uma das vias da carcinogênse da vulva ligada à neoplasia intraepitelial vulvar diferenciada. A metilação da região promotora do DNA é a principal alteração epigenética pela qual um gene é inativado em seres humanos. A metilação do gene P16INK4a, que é um supressor de tumor e atua como inibidor da cinase dependente da ciclina, tem sido descrita como um evento precoce na carcinogênese vulvar. A metilação do gene TIMP-2, que atua como regulador de metaloproteinases, tem sido descrito como marcador de matriz extracelular. Esta pesquisa tem como objetivo estudar a presença da metilação dos genes P16INK4a e TIMP-2 no líquen escleroso vulvar e avaliar a associação das variáveis idade, doença de tireóide, tabagismo, uso de hormônio e prurido vulvar com a metilação dos referidos genes. Trata-se de um estudo transversal, onde foram analisadas 32 amostras obtidas por biópsia de pacientes com líquen escleroso vulvar. As amostras foram submetidas à extração do DNA por meio da técnica do fenol:clorofórmio e à avaliação da metilação dos genes P16INK4a e TIMP-2 pela modificação química do DNA pelo método do bissulfito. O DNA modificado foi submetido à PCR e a visualização do produto pelo gel de poliacrilamida. O estudo da associação de cada uma das variáveis com a metilação de ambos genes não mostrou significado estatístico. Notou-se que 39% (11/28) das amostras exibiram metilação somente para o gene TIMP-2, e nenhuma para o gene P16INK4a isoladamente, enquanto 32% (9/28) apresentaram metilação em ambos genes de forma simultânea. A análise da associação da metilação entre ambos genes mostrou significado estatístico (p=0,0292). Esses resultados sugerem que a associação da metilação entre os genes P16INK4a e TIMP-2 possa promover instabilidade genômica, podendo funcionar como marcador na evolução da doença. Estudos futuros sobre alterações moleculares da matriz extracelular, que por precederem as alterações morfológicas, talvez possam funcionar como sinalizador, individualizando as pacientes com maior risco de evolução do líquen escleroso vulvar para a NIV diferenciada e/ou câncer de vulva |