Repatriação, desenvolvimento e aplicação de competências: um estudo em uma multinacional brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Guimarães, Paula Pacheco de Azevedo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3801
Resumo: Diante de um intenso processo de internacionalização mundial, a expatriação é realidade em muitas organizações. Nela, são proporcionadas diversas oportunidades de aprendizagem ao expatriado, entre elas o desenvolvimento de competências (RUAS, 2005; TANURE; EVANS; PUCIK, 2007; SOUZA, 2007). A aplicação destas competências é de extrema importância tanto para os objetivos pessoais e profissionais do funcionário quanto para a organização. É feito um grande investimento no empregado para que na repatriação, etapa crítica, seja colocado em prática o que foi aprendido no exterior (DERESKY, 2004; SPOHR, 2011). Esta pesquisa busca analisar o desenvolvimento de competências por funcionários expatriados e sua posterior aplicação no ambiente de trabalho na repatriação. Um estudo foi realizado em uma multinacional brasileira, tendo sido realizadas dez entrevistas semi-estruturadas com repatriados da organização. Os resultados da pesquisa foram analisados com base na técnica da análise de conteúdo. A partir de tal análise, pôde-se concluir que as competências relacionais, adquiridas a partir do relacionamento com pessoas de culturas diferentes, foram as mais desenvolvidas na expatriação. Ainda, também foram aprimorados conhecimentos gerais e, em menor número, capacidade de negociação, fluência no idioma e competências técnicas. A aplicação das competências relacionais foram bem aproveitadas entre repatriados que as desenvolveram, sendo úteis no gerenciamento de pessoas. Já quanto às competências relacionadas com os conhecimentos gerais e técnicos, é observado que estas podem ser melhor desenvolvidas e, após a repatriação, melhor aplicadas nas atividades do cotidiano do repatriado