A infância multifacetada: representações e práticas discursivas no Paraná do início do século XX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Patrícia Terezinha da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26426
Resumo: Esta pesquisa tem por objetivo analisar as representações de infância no Paraná do início do século XX. Discute a construção histórica do conceito “menor” e como esse vocábulo foi utilizado nos artigos do Jornal O Pharol, no início da década de 1920. Analisa também as representações de infância existentes na revista paranista Illustração Paranaense, por meio das fotografias ali editadas, que difundem um único perfil de criança: branca e pertencente à classe dominante. Essa revista foi a principal publicação do movimento paranista nos anos de 1927-1930. Na seqüência, explana o projeto da “Colônia Infantil Agrícola”, proposta pelo principal “líder” do movimento acima citado (Romário Martins), ao atuar como deputado estadual (1909). O projeto foi apresentado sob a justificativa de que o ensino agrícola era “o mais eficaz agente educativo” e destinava-se ao “menor desvalido”. Analisar a estigmatização das crianças enquanto “menor”, bem como os mecanismos de segregação, a que elas seriam submetidas na Colônia Agrícola, é um dos objetivos principais desta pesquisa, que compreende como estigma um processo relacional, um atributo depreciativo sempre em relação a um outro(s).