Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Simão, Suzana de Almeida Fráguas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/1114
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Resumo: |
O presente estudo objetivou identificar as características epidemiológicas dos acidentes biológicos no município de Niterói-RJ e analisar os principais fatores de risco encontrados neste tipo de acidente ocupacional. No que se refere à metodologia, foi realizada uma pesquisa exploratória descritiva com abordagem quantitativa, realizada em um centro de referência municipal para profissionais de saúde vítimas de acidente de trabalho com material biológico localizado na região metropolitana do estado do Rio de Janeiro. A amostra contemplou todas as fichas de acompanhamento dos atendimentos aos profissionais de enfermagem no período compreendido de 2005-2008. Para a realização deste estudo, o projeto de pesquisa foi previamente aprovado pelo Comitê de ética da Universidade Federal Fluminense (Parecer nº 014/09), sendo atendidas as exigências da resolução nº 196/96, do Conselho Nacional de Saúde (CNS), que normatiza as pesquisas envolvendo seres humanos. Assim, foi identificado um total de 259 formulários no referido setor no período dos quatro anos avaliados. Quanto à categoria profissional, 70 eram auxiliares de enfermagem, 159 eram técnicos de enfermagem e 30 eram enfermeiros. Em referência à variável gênero do acidentado, foi encontrado índice de 84,9% de ocorrência dos acidentes no sexo feminino. Com relação à idade desses trabalhadores, foi possível verificar que o profissional mais novo tinha 18 anos enquanto que o mais velho tinha 63 anos, sendo a média de idade desses profissionais 35 anos (com desvio padrão de 10 anos). No que se refere ao setor onde o profissional atuava, foi observada maior prevalência de acidentes nas enfermarias (37,5%) que na emergência (26,3%) e Unidade de Terapia Intensiva (14,7%). Os resultados desta investigação evidenciaram o envolvimento de 184 (71,0%) funcionários em acidentes de trabalho com agulha oca, sendo este o objeto mais freqüentemente associado a este tipo de ocorrência. Já em relação à variável fluido orgânico, notou-se presença de sangue em 91,5% dos acidentes ocorridos. Quanto ao esquema vacinal, um percentual significativo de profissionais de saúde não vacinados contra hepatite B entre todas as categorias profissionais analisadas (33,2%) e apenas 10,8% do total de profissionais do estudo haviam realizado o teste sorológico anti-HBs anteriormente. Tais evidências ratificam a necessidade de intensificação das estratégias de melhoria da cobertura vacinal contra hepatite B, educação permanente sobre as medidas de prevenção contra acidentes com material biológico e sensibilização dos profissionais para o uso de equipamentos de proteção individual e coletiva |