Da admissão a formação permanente do enfermeiro na terapia intensiva: conhecimento, reflexão e prática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Patrícia Veras Neves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/7126
Resumo: A formação permanente é um movimento intrínseco que revela uma prática reflexiva. Diante da admissão do enfermeiro numa terapia intensiva (TI) tendo ou não experiência, há o dilema da necessidade do agir iminente do enfermeiro e suas bases de formação para tal competência. A formação do enfermeiro deve transpor o aprendizado adquirido na graduação, uma vez que as concepções generalistas e as abordagens crítico-reflexivas, ainda não conseguiram suprir as dimensões do campo profissional. Esse estudo tem como objeto de pesquisa a formação permanente do enfermeiro na Terapia Intensiva. Os objetivos delimitados foram: descrever como foi a admissão do enfermeiro na Terapia Intensiva; identificar os aspectos que influenciam na formação permanente do enfermeiro no contexto de sua admissão e pósadmissão na Terapia Intensiva; e analisar a formação permanente do enfermeiro no contexto da sua admissão e pós-admissão na Terapia Intensiva. Estudo com abordagem qualitativa, descritiva tipo estudo de caso, cujo referencial teórico foi apoiado em Donald Shön (2000), com contribuições dos pensamentos de Patrícia Benner (2001). O cenário do estudo foi um Centro de Terapia Intensiva Adulto de um hospital universitário localizado no município do Rio de Janeiro. Os participantes da pesquisa foram 20 enfermeiros que trabalham nesse CTI. A coleta de dados foi através da entrevista semiestruturada e a análise de dados foi realizada em dois momentos, sendo o primeiro uma análise quantitativa do perfil desses enfermeiros, e em um segundo momento uma análise de conteúdo temática e apreciação das categorias através do Ciclo da Reflexividade. Dos resultados: a média de idade dos enfermeiros foi de 39,4 anos, houve um incremento de (8) 40% na formação lato e stricto sensu; sendo 4 (20%) dos enfermeiros ainda sem especialização e 13 (65%) sem formação stricto sensu; considerando que o tempo de atuação dos enfermeiros na referida unidade é predominantemente com média de 9,6 anos. As categorias levantadas foram: “O enfermeiro rumo ao aprendizado crítico reflexivo”; “Entendendo a performance do outro”; e “Desenvolvendo o talento artístico profissional no gerenciamento da enfermagem”. Considerações Finais: Há o domínio da formação lato sensu reflexo de uma formação voltada para a prática, porém já é possível observar a presença de mestres profissionais e doutorandos. O enfermeiro reflete no seu conhecimento e experiência ao ingressar na TI; busca o colega para desenvolver-se; e frente às adversidades do cotidiano e da liderança mobiliza-se para sua formação permanente