Diferentes métodos para restauração de canais alargados: análise da resistência de união e resistência à fratura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Latempa, Antonio Marcelo Accetta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/9761
Resumo: O objetivo deste estudo foi comparar diferentes técnicas para restauração de canais alargados, através de ensaios de resistência à fratura e resistência de união. Sessenta dentes humanos unirradiculares foram distribuídos nos seguintes grupos: (EC) pino de fibra de vidro n°1 (Exacto Cônico, Angellus); (ECA) pino de fibra de vidro n°1 (Exacto Cônico, Angellus) juntamente com dois pinos acessórios (Reforpin, Angellus); (WP) pino de fibra de vidro n°4 (White Post, FGM). Após remoção da porção coronária a 14mm do ápice, os condutos radiculares foram preparados com a broca do sistema de pinos White Post n°4 (FGM), as raízes foram embutidas e os pinos, cimentados (Rely-X Arc). Para o teste de resistência à fratura, núcleos de preenchimento em resina composta foram confeccionados (n=10). Para o teste de resistência de união por push-out, as raízes (n=10) foram fatiadas com 1mm de espessura. Os testes de fratura e de push-out foram realizados na máquina de ensaios universal (EMIC DL 2000) com velocidade de 0,5mm/min. Os dados obtidos foram submetidos à Análise de Variância, sendo encontradas diferenças estatísticas significantes (p<0,001). O grupo WP levou a maiores valores de resistência à fratura do que o grupo EC (p<0,05), mas não foi diferente do grupo ECA. Com relação ao padrão de fratura, o grupo EC levou ao maior número de fraturas radiculares e o grupo WP, a nenhuma. Apenas 13,33% das fraturas foram radiculares, sendo todas favoráveis. Para a resistência de união, o grupo EC levou a menores valores do que os grupos WP e ECA, e este último, menores valores do que o grupo WP (p<0,05). A resistência de união da porção apical foi menor do que a da porção cervical e média dos condutos radiculares (p<0,05). Conclusão: Pinos de fibra de vidro mais adaptados ao conduto radicular levam a maiores valores de resistência de união e à fratura, sendo que o emprego de pinos de menor diâmetro predispõe à fraturas radiculares. O uso de pinos acessórios com pinos desadaptados também foi eficiente em aumentar a resistência à fratura e de união, quando comparados ao grupo que utilizou pinos desadaptados ao conduto