A Indicação Geográfica como indutora da organização dos pequenos produtores: o caso “Café das montanhas do Sul de Minas Gerais”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Batista, Luis Adriano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/7564
Resumo: A região do sul de Minas, em Minas Gerais, apresenta potencial para a diferenciação e valorização de um produto típico, arraigado a cultura e história local. Trata-se do café, uma cultura imbuída de valores históricos englobando o desenvolvimento econômico e social desta região e do país. Os produtos com Indicação Geográfica carregam consigo a identidade local, ou seja, está contido nele, a cultura, a tradição, as condições ambientais, a história, o saber fazer local. Embora, as IG não tenham sido concebidas para promover o desenvolvimento territorial, elas podem contribuir para o desenvolvimento de novas formas de organização regional, permitindo identificar e valorizar recursos territoriais, integrando novos desafios ao desenvolvimento local e sustentável. Considerar a IG uma simples forma de agregar valor ao produto seria desconsiderar uma nova maneira de reorganização territorial e social, um equívoco e mais uma vez um reducionismo. Dessa forma, este estudo de caso tem como objetivo analisar a adesão dos produtores de café dos municípios de Campestre, Machado e Poço Fundo a associação que parece promover uma espécie de clube de produtores, conquanto induzisse a identificação de especificidades locais agregadas ao café das montanhas do sul de Minas, que possibilita aqueles produtores novas alternativas de benefícios sociais e econômicos frente ao mercado consumidor de café, cada vez mais exigente em diferenciação ao produto, com a IG se configurando como indutora desta negociação.