Educação de pessoas surdas e ensino superior: por um projeto de acesso, permanência e pertencimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Rocha, Valmici Musquine de Brito
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27644
Resumo: As discussões sobre a garantia do acesso de pessoas que historicamente foram excluídas de todos os campos sociais, sobretudo da educação que, indiscutivelmente, potencializa nossa participação como sujeito histórico, ganha força a partir da implementação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/1996) e, com isso, crescem políticas e projetos – impulsionados também por movimentos sociais - que têm por objetivo garantir o acesso e a permanência desses grupos marginalizados nos níveis de escolarização. Afinal, as barreiras que os limitam também são históricas e sempre advindas do meio social. Esta dissertação se ocupa com o acesso, a permanência e o sentimento de pertença de pessoas surdas no Ensino Superior, especialmente no âmbito do Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior, campus em Santo Antônio de Pádua da Universidade Federal Fluminense. O objetivo foi pensar fundamentos teóricos para a criação de um projeto educacional para o ensino superior que atenda às referidas necessidades de acesso, permanência e pertencimento das pessoas surdas. Para pensarmos a construção deste projeto, utilizamos as contribuições de Saviani, que desenvolveu um modelo educacional que, antes de tudo, valoriza a relação dos sujeitos com o conhecimento, como forma de potencializar a humanização e Newton Duarte, crítico da pedagogia do “aprender a aprender”. Também em Débora Diniz para situar a discussão no plano do modelo social de deficiência.