A “Cidade Maravilhosa é a que luta”: disputas discursivas e territoriais na cidade olímpica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Guterman, Bruna da Cunha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/23999
Resumo: A pesquisa busca reconhecer o lugar e o papel do conflito na produção da chamada "Cidade Olímpica" entre os anos 2009 e 2016. Para além do aparato de construção de consensos e na contramão da cidade pacificada emergiram movimentos e grupos sociais que desafiaram a ordem urbana dominante. A hipótese apresentada na tese está centrada na ideia de que a “Cidade Maravilhosa e Olímpica”, enquanto imagem-síntese, foi sendo desafiada por um conjunto de movimentos e manifestações sociais na cena pública. Os caminhos metodológicos foram: (1) levantamento bibliográfico e documental; (2) análise de discursos e monitoramento de mídias; (3) cartografia experimental para espacialização das ações insurgentes; (4) produção de cronologias das ações. Como contribuição ao campo dos estudos urbanos e da teoria crítica acerca da produção do espaço, o percurso de método chega à formulação teórica do conceito de gramática territorial insurgente, que, ao reconhecer experiências inspiradoras de ação coletiva no espaço público, as revela como fundamentais para reinventar as cidades e o planejamento urbano. Nas considerações finais o trabalho aponta que um novo possível Planejamento Urbano pode ter como elemento chave o conflito social.