Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Martins, Nathália Mendonça |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35623
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Resumo: |
A partir da leitura de Mar azul (2012), de Paloma Vidal e A resistência (2015), de Julián Fuks, esta dissertação analisa as temáticas do exílio, da memória, da identidade e dos elementos de experimentação ficcional presentes nas obras. Os romances, de autoria de filhos de exilados argentinos no Brasil, se localizam entre as recentes publicações de retomada do tema da ditadu- ra militar no país e são produzidos por escritores cuja trajetória pessoal reúne uma série de simi- laridades, oriundas de um período histórico determinado. Dessa forma, as reverberações do deslocamento são elaboradas a partir de uma aproximação entre o real e o ficcional sob a ótica dessas novas vozes da cena literária brasileira, que representam as implicações do exílio para uma geração seguinte, que tem o trauma como herança. Nesse sentido, procura-se perscrutar as diferenças adotadas na perspectiva estética dessa geração em relação a como o tema tem sido tratado pela prosa brasileira, assim como as distintas estratégias adotadas por cada um deles nesse intento. No exame, são consideradas as trajetórias acadêmicas de cada um para a análise da maneira com que suas narrativas funcionam como espaço de experimentação ficcional, em diálogo com suas experiências teóricas, revelando a construção da escrita de um projeto político e literário. |