Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Ludiana Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9428
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Resumo: |
Introdução: A maioria dos pacientes que sofrem de doença renal crônica são portadores de diabetes mellitus, hipertensão arterial ou glomerulonefrite crônica. Outra parcela é composta por diagnósticos incertos ou de etiologias desconhecidas. Dentre eles podem estar presentes aqueles que desenvolvem uma doença renal devido a alterações genéticas herdadas. Neste grupo se inclui a doença renal tubulointersticial autossômica dominante associada à uromodulina. Esta é causada por mutações no gene UMOD e pode ser responsável pelo desenvolvimento precoce da doença renal crônica. A análise molecular pode auxiliar no diagnóstico desses pacientes e assim direcionar melhor a conduta médica. Hipótese científica: Nos casos de doença renal familiar sem diagnóstico onde a anamnese sugere uma doença associada à uromodulina há mutação em pelo menos um caso familiar dentre os estudados. Objetivo Geral: Realizar o diagnóstico molecular, com sequenciamento nucleotídico, a fim de possível identificação de alelos mutantes, nos casos suspeitos de doença renal familiar associada à uromodulina no ambulatório de Nefrologia do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP). Material e Métodos: Este estudo é observacional descritivo no qual foram inclusos casos-índices com histórico de doença renal e suspeita de alteração genética associada à uromodulina, a partir do atendimento no Ambulatório de Nefrologia do Hospital Universitário Antônio Pedro. Após, sangue venoso foi coletado para extração de DNA dos casos-índices e de seus familiares, para posterior execução de reação em cadeia da polimerase com amplificação dos exons 4 e 5 do gene UMOD. Eletroforese em gel de agarose e purificação do produto da PCR para reação de sequenciamento foram realizados sendo, posteriormente, os resultados visualizados em eletroferograma. Resultados: 18 casos-índices foram inclusos. Dentre eles, 14 foram negativos para alteração genética nos exons analisados, três casos-índices apresentaram polimorfismo de nucleotídeo único (caso 2, 3 e 4) e um caso-índice apresentou mutação no exon 4 (caso 1). Na análise completa dos familiares do caso-índice 1 observou-se mutação heterozigótica missense em 11/22 membros da família. Na análise para o polimorfismo rs4293393 de 14 indivíduos genotipados, (11 da família 1, incluindo seu caso-índice, além dos casos-índices 2, 3 e 4), 11 foram homozigóticos TT e 3 heterozigóticos TC. Conclusão: O diagnóstico molecular pôde confirmar a suspeita de mutação no gene UMOD no caso 1 e polimorfismo nos casos 2, 3 e 4. O diagnóstico molecular juntamente com o polimorfismo de nucleotídeo único, pode auxiliar também a evidenciar a influência da genética no desenvolvimento da doença renal crônica nos familiares com e sem manifestação clínica evidente. |