Caracterização de reservatórios e modelo deposicional para os estágios turbidíticos da Formação Maracangalha, Campo de Massapê, Bacia do Recôncavo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Thais Candido da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/33828
Resumo: A Bacia do Recôncavo possui uma extensão de aproximadamente 11.500 km2 , constituindo um segmento intracontinental de rifte abortado com arquitetura básica de semi-gráben. Durante o processo de formação da bacia, associada à fase rifte (Andares Rio da Serra e Aratu), os arenitos turbidíticos da Formação Maracangalha foram formados a partir da ocorrência de fluxos gravitacionais e correntes de turbidez, depositando os principais reservatórios do Membro Caruaçu, o qual pode ser subdividido em três sistemas turbidíticos (CR-1, CR-2 e CR-3). O presente trabalho sugere um fluxograma para estimar e avaliar propriedades petrofísicas, como argilosidade, porosidade, saturação de água e netpay, as quais serviram como dados de entrada para a geração de mapas de distribuição espacial para cada estágio turbidítico e, por conseguinte, sugere um modelo simplificado para a deposição dos referidos estágios. Além da obtenção das propriedades petrofísicas, os dados de perfis de poços possibilitaram a classificação das eletrofácies e também da razão reservatório/não reservatório. Apesar do sistema turbidítico CR-1 ter apresentado valores mais baixos de argilosidade, foi possível observar que o mesmo apresentou as razões reservatório/não reservatório mais baixas, além das menores espessuras porosas com óleo (hPhiSo). O sistema CR-2 apresentou os resultados mais satisfatórios em termos potencialmente econômicos, seguido do sistema CR-3. Os mapas de argilosidade e hPhiSo foram gerados através do método de interpolação Krigagem, sendo possível inferir sobre as características petrofísicas dos sistemas e estágios turbidíticos. Além disso, a partir dos mapas, também foi possível inferir um sentido de deposição predominante SW-NE para os fluxos turbidíticos iniciais que compõem o intervalo estratigráfico de estudo. Importante ressaltar que, através da interpolação dos dados de poços, também foi possível identificar possíveis feições de canais e lobos turbidíticos nos mapas gerados, posteriormente corroborados com dados sísmicos de outro estudo. Finalmente, esse trabalho pode auxiliar de maneira mais ampla no desenvolvimento de uma metodologia que auxilie no aumento do fator de recuperação do Campo de Massapê, assim como um maior entendimento acerca dos reservatórios da Fm. Maracangalha, através da caracterização de arenitos turbidíticos de baixa permeabilidade