Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Barboza, Luiz Claudio Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10000
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Resumo: |
Esta tese tem como objetivo principal descrever semioticamente os papéis temáticos e figurativos dos sujeitos em viagem, bem como os regimes de interação que os configuram, a partir de um corpus variado, constituído de obras de literatura de viagem, folhetos, revista e sites de turismo, estes três últimos gêneros tratados como “literatura de turismo”. A base teórica é a Semiótica discursiva, considerando-se seus desenvolvimentos recentes, sobretudo a Sociossemiótica proposta por Eric Landowski, que tem como objeto de estudo primordial a esfera social, as práticas dos sujeitos e as possibilidades de interação na vida cotidiana. Para dar conta dos regimes de interação e das transições posicionais dos sujeitos em viagem, utilizamos, ainda, os postulados mais gerais da semiótica tensiva inaugurada por Claude Zilberberg, que se caracteriza, fundamentalmente, pela regulação das intensidades e extensidades que permitem ao sujeito ir em busca do sentido. Para proceder à análise desse corpus, a tese se organizou em 4 capítulos. No primeiro, tratamos da fundamentação teórica, exemplificada em análises do livro As Vozes de Marrakech, de Elias Canetti. No segundo, apresentamos a tipologia de passageiros e viajantes postulada por Landowski. No terceiro, analisamos textos da literatura de turismo que apresentam a viagem como proposta e abordamos a constelação da prudência composta pelos passageiros homem de negócios e turista. No quarto, investigamos textos de literatura de viagem que relatam a viagem como experiência e discutimos a constelação da aventura constituída pelos viajantes esteta e etnógrafo. Na conclusão, sistematizamos as análises, para depreender que a prática da viagem compreende desde um deslocamento que propõe a intensificação de práticas cotidianas até o desbravamento de espaços novos em um estado de disponibilidade que demanda a construção de sentidos e a negociação de valores |