Educação permanente na gestão da atenção primária em saúde: uma construção na área programática 2.1 da SMS-RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Silva, Andreza Pereira de Jesus
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/38530
Resumo: A Educação Permanente em Saúde (EPS) constitui um instrumento de qualificação no cotidiano do trabalho de profissionais da saúde, na perspectiva da aprendizagem-trabalho, possibilitando o enfrentamento de problemas da realidade dos serviços e territórios, considerando os conhecimentos e as experiências dos próprios trabalhadores da saúde. O objeto de estudo desta pesquisa é a educação permanente em saúde na gestão da atenção primária à saúde e o seu objetivo geral é compreender a percepção da EPS pelos gestores das unidades da atenção primária à saúde da Área Programática 2.1 (AP 2.1) da Secretaria Municipal de Saúde da cidade do Rio de Janeiro (SMS-RJ). São objetivos específicos conhecer os processos de EPS nas unidades de APS da AP 2.1 e compreender a percepção dos gestores da AP 2.1 sobre desafios na ativação de processos de EPS em suas unidades. Trata-se de pesquisa de cunho exploratório, descritivo e de abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada entre os meses de setembro e novembro de 2024, com 11 gestores de unidades de APS da Área Programática 2.1, por meio de entrevistas orientadas por roteiro semiestruturado. Os dados foram submetidos à análise temática de conteúdo. Foram identificadas duas categorias empíricas: “Concepções dos gestores acerca da EPS” e “Visão dos gestores sobre a EPS na realidade das unidades”. A EPS é reconhecida como importante dispositivo de qualificação da atenção, porém existe confusão conceitual entre iniciativas de EPS e Educação Continuada (EC). Existe espaço protegido para a realização de encontros periódicos, porém há dificuldade em implementar programas estruturados em vez de treinamentos emergenciais devido à alta demanda de trabalho, à sobrecarga e à falta de engajamento, que representam os maiores desafios na implementação da EPS nas unidades. Há uma preocupação em alinhar os treinamentos com as necessidades específicas de cada unidade e desejo de promover pertencimento e valorização dos profissionais por meio da educação permanente. O estudo apresenta como Produto uma reflexão sobre competências que – se desenvolvidas por gestores na APS – poderiam contribuir para a ativação de movimentos de EPS na unidade, qualificando, dessa forma, o serviço e os processos de trabalho e promovendo o desenvolvimento contínuo dos profissionais de saúde.