Desa(fios) da travessia do niilismo no contemporâneo: como produzir um corpo liberto do nojo?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Nascimento, Aline Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27846
Resumo: O título do trabalho já expressa a tensão que o atravessa qual seja, a diluição de uma escrita acadêmica após os dois pontos. Os fios que teceram a teia dessa diluição são fortes o suficiente para fazer com que se defenda aqui uma anti-tese. Uma anti-tese não visa a verdade, mas a expressão do jogo de forças no corpo. Tal modo de expressão se faz em fios ziguezagueantes que misturam memórias daquela que a escreve e autores, mas estes atuando como conectores da trama que foi se desenrolando no processo da escrita. Nesse processo, quem conduz o leitor não é uma autora, mas um "Isso" intitulado E.L.A (experimento literário anárquica). E.L.A se apresenta como pele que absorve o mundo e, nessa absorção, expressa as forças que se apoderam dessa pele e lhe dão voz e corpo provisórios, dentre elas estão a formação acadêmica, o universo do trabalho como psicóloga e professora, o Estado e a gestão e/ou indigestão da pandemia da COVID-19, dentre outras. Então, embora um mundo se configure nas trajetórias que faz, as ultrapassa porque E.L.A encarna muitos. O que não significa que E.L.A seja uma representação, mas um dispositivo que se produz no encontro de corpos, cujo sentido vai estar ligado às forças que se apoderam do leitor em seu encontro com E.L.A. Nesse processo, vai se metamorfoseando e aprendendo a selecionar os signos sensíveis que possibilitam afirmar os deuses e deusas que estão no E.L.A e num mundo dentro desse mundo, abrindo-a para outras temporalidades.