Para a crítica da teologia política: soberania, linguagem e inimigo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Galvão Junior, João C.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8299
Resumo: Trabalhamos com a unidade temática determinante daquilo que Carl Schmitt nomeia de complexio oppositorum no mundo extensivo, que surge a partir de uma vontade que constrange uma unidade formal, uma realidade em si mesma informe e irredutível a mediações, ou seja, a partir de uma força agregadora que, determinada como uma vontade de decisão (Wille zur dezision) vincula o conceito do político. Este (o político) escondido em Lacan, tem seu passe pela linguagem e conceitos formados enquanto Gestalt do inimigo (outro do outro) a ser apagado ou exterminado. No mundo inextensivo, um todo que engloba mais do que a soma das suas partes, enquanto manifestação de uma totalidade que um complexo de imagens (já sendo uma psicologia das formas) revela todo o seu “poder teológico-político” de mobilização pela organização psíquica da imago. Aí residiria a capacidade de mobilizar coletivamente as almas das massas; efeito mobilizador de uma representação e seu mandamento “teológico-político” como resultado concreto, fazendo a prova no comando das massas de forma estratégica num programa universalizador cravado na hierarquia da imagem da decisão (símbolos). O político passa ser construção de imagens no domínio das massas e suas almas – psíquico (psyche / seele). Tirania das imagens. Daí a necessidade da desconstrução e destruição destes símbolos. Estas interpretações vivem como espectros de Nietzsche, Freud e Marx nestes escritos. “Marx” em Benjamin; “Freud” em Lacan (na desconstrução derridiana de Lacan); “Nietzsche” instintualmente em aforismos; numa interpretação sem acabar da linguagem em geral (das coisas). Se existe algum tipo de hierarquia instituída culturalmente, existe Gewalt. A negação da negação não viria das contradições dos opostos mas sim do espaço sagrado da circularidade da imagem da decisão. Este “estatuto do nome próprio” ou de uma “soberania interior” deve ser desconstruído e destruído (desconstrução destrutiva)