Separação em fase sólida para a determinação de ânions por cromatografia de íons em amostras salinas, ambientais e da indústria do petróleo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Guedes, Lívia Ferreira de Melo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3433
Resumo: A análise de efluentes hipersalinos ainda é um problema analítico a ser resolvido. Atualmente, tem ocorrido um grande aumento da demanda para caracterização de águas de alta salinidade, tendo em vista que esta é um dos maiores descartes da indústria de petróleo. Devido a isto, técnicas analíticas para sua caracterização têm sido desenvolvidas amplamente e entre elas temos a cromatografia de íons, onde diferentes tipos de ânions são quantificados. Contudo, para que seja possível o uso desta técnica, é imprescindível que haja a retirada do cloreto dessas matrizes hipersalinas. Essa separação prévia pode ser realizada através do emprego de cartuchos comercializados, porém de custo elevado. Sendo assim, têm sido desenvolvidos estudos com trocadores iônicos onde são utilizados no tratamento de diferentes tipos de matriz de amostra. Para o tratamento de matrizes salinas, estudos com trocadores catiônicos tratados com prata, como Amberlite IR 120 e Dowex W50, foram realizados mostrando-se eficientes na remoção do íon cloreto. Amostras de diferentes salinidades foram eluídas através de mini colunas preenchidas com estas resinas tratadas com prata. Entretanto, o seu uso leva à coluna íons de prata que também são retirados de forma eficaz do meio, através de mini colunas preenchidas com resinas na forma de hidrogênio, de modo que a coluna analítica não seja afetada. Análises comparativas com cartuchos comerciais de retenção de cloreto e prata foram realizadas, comprovando a eficiência do método. Testes para a retenção dos analitos foram realizados e mostraram que a primeira alíquota de 0,5 mL retém boa parte dos ânions de trabalho tanto nas resinas de estudo quanto nos cartuchos comerciais