Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Alonso, Gustavo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27026
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Resumo: |
A dissertação é um estudo sobre a memória da ditadura brasileira (1964-1985), o meio musical da MPB e, por conseqüência, da sociedade brasileira. Nesse sentido o caso do cantor/compositor/intérprete Wilson Simonal é esclarecedor. Simonal passou a ser conhecido como “dedo-duro” quando a memória da resistência à ditadura foi forjada. Em 1971, num episódio controverso, o cantor foi acusado de ser informante do DOPS. Se o cantor de fato adulou o regime, ele não estava sozinho. Sua conduta apologética, longe de representar uma exceção, era regra no meio musical. No entanto, a memória acerca do meio musical parece polarizar todas as ofensas e descrédito nele. Ele é o bode expiatório social da memória da resistência, e sofreu por anos com o silêncio das esquerdas e direitas. Longe de referendar esta visão que vê em Simonal culpado/inocente, a dissertação busca compreender as relações entre sociedade e governo, buscando as nuances da época. A dissertação busca compreender como a sociedade brasileira construiu uma memória de si mesma, no pós-ditadura, se eximindo das relações que estabeleceu com o regime, procurando se apoiar na velha tradição dos bodes expiatórios, que tudo solucionaria. O estudo através da história é fundamental para entender a criação e reprodução dessa memória coletiva que fez de Wilson Simonal um exilado dentro de seu próprio país. |