Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Juliana Marques do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28133
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Resumo: |
Levando em consideração a distinção entre memória e história, este trabalho tem por objetivo compreender que memórias foram mobilizadas em narrativas biográficas sobre guerrilheiras que atuaram durante a ditadura civil-militar brasileira. Publicadas no pós-redemocratização, as datas de produção dessas biografias são essenciais para este estudo, pois permitem o mapeamento da memória social sobre o período ditatorial, uma vez que o tempo presente da construção da narrativa influencia diretamente a maneira de recordar os eventos do passado. Pretende-se, portanto, através da análise dos discursos biográficos, produzir uma “história da memória” e, fundamentalmente, observar as permanências e rupturas das formas de lembrar, identificando as possíveis memórias hegemônicas e subterrâneas e como estas se relacionam com as demandas de seus tempos. Além da memória, outro elemento essencial para a pesquisa é o gênero, posto que as biografias selecionadas tratam exclusivamente das vidas de mulheres, sendo estas: Iara Iavelberg, com biografia escrita por Judith Patarra (1992); e Dilma Rousseff, com obra de Ricardo Batista Amaral (2011). Ao observar as formas de lembrar os passados dessas ex-guerrilheiras, será possível examinar quais os olhares lançados para as atuações femininas na política – primordialmente nas esquerdas – como e por que estas foram recuperadas e recontadas. |