Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Ricardo Borges |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/3798
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Resumo: |
Este trabalho sustenta a tese de que alguns dos versos de Luís Vaz de Camões apresentam, em alguns momentos, fatos que abrem a possibilidade de leitura por este viés: como manifestações do que séculos depois veio a ser conhecido, primeiramente na psicologia e, logo após, na psicanálise, como fetichismo. Os sujeitos líricos vários abrem possibilidade para esta leitura, pois os casos são muitos e bastante similares ao que foi posteriormente nominado por Alfred Binet como fetichismo: o “amor plástico”. A intenção é observar as atitudes e o que dizem os sujeitos líricos, nos versos, e, a partir desta observação, compará-las com as diversas definições de fetichismo apresentadas no corpo desta dissertação. A metodologia usada foi a varredura do corpus para encontrar-se, primeiramente, tudo que fizesse referência a partes do corpo; a objetos que tenham significância pelo seu grau de erotismo; a tecidos, a roupas e a peças de toucado; a artigos adicionados ao objeto amoroso e o pigmalionismo. Esta estudo obteve fôlego suficiente para tornar-se Dissertação de Mestrado por ter encontrado fortuna crítica sobre o assunto no livro Camões e a viagem iniciática, de Hélder Macedo. Esta fortuna crítica é aqui considerada o ponto de partida para todo o estudo. O corpus selecionado para este estudo compõe-se da lírica camoniana cujo texto foi estabelecido por Álvaro J. da Costa Pimpão (CAMÕES, 2005), e d’Os Lusíadas, cuja edição aqui adotada foi a organizada por Emanuel Paulo Ramos (CAMÕES, 2011). Quando necessário, outras edições da obra camoniana foram igualmente consultadas, sempre prevalecendo o corpus acima determinado |