Teoria política e poder régio em Castela (1252-1284)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Souza Júnior, Almir Marques de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/454
Resumo: O presente trabalho analisa a teoria política desenvolvida durante a Idade Média, mais especificamente no reino de Castela e Leão durante o século XIII. O período abrangido pela análise, dos anos de 1252 a 1284, diz respeito ao reinado do monarca Afonso X, que recebeu o cognome “o Sábio”. Durante o seu governo, ocorre a produção de uma farta bibliografia nas matérias do direito e da história, na qual podemos identificar os principais pressupostos de um discurso político que busca ressaltar a superioridade da autoridade régia em relação aos demais poderes senhoriais existentes naquele contexto. Paralelamente à produção destas obras, temos um franco processo de arrefecimento das relações entre monarquia e aristocracia nobiliárquica no reino. O tensionamento na relação entre essas frações de grupo no poder chegou ao ponto em que os nobres se insurgiram por duas vezes contra o poder do rei. Lutando contra as interpretações reducionistas que afirmam que a elite senhorial dilapidava o poder das monarquias, buscaremos, ao longo da tese, enfatizar que tanto a nobreza como a monarquia eram grupos pertencentes a uma mesma classe social, compartilhando os mesmos valores e referencias de afirmação de classe. Por mais que tenham ocorrido disputas no interior da classe aristocrática, tanto a monarquia quanto a aristocracia não concebiam uma sociedade em que uma não dependesse da outra para subsistir.