Sevilha, terra de conquista: colonização e reordenação territorial através dos diplomas régios de Alfonso X (1252-1284)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Justen, Paula de Souza Valle
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13870
Resumo: A formação dos reinos cristãos ibéricos durante a Idade Média está intimamente ligada à chamada Reconquista, a retomada pelos cristãos dos territórios sob domínio islâmico, estabelecido desde o século VIII. Durante este processo de conquista territorial, dentre a participação dos diversos reinos ibéricos, a hegemonia do reino de Castela na península se pronunciou a partir do século XII, mas foi no século XIII que se tornou o maior em extensão territorial, graças à atuação de Fernando III, que conseguiu unificar definitivamente os reinos de Leão e Castela e realizou o maior avanço sobre o sul da península. No entanto, conquistar e efetivamente dominar são processos distintos, e coube a Alfonso X a tarefa de integrar os antigos territórios islâmicos ao reino cristão de Castela. Não por menos, Alfonso X foi notadamente reconhecido como rei ordenador pela historiografia, por ter empreendido um vasto projeto de reorganização territorial, especialmente da recém-conquistada Andaluzia. O presente trabalho pretende analisar a atuação deste monarca no processo de colonização e reordenação da Andaluzia através das cartas de doação de propriedades, contidas no Diplomatario Andaluz de Alfonso X, tendo em perspectiva o caráter centralizador de seu reinado e de seu esforço em integrar as distintas partes do reino, assim como os entraves impostos a esse projeto político