Dor ocular crônica no pós-operatório de retinopexia com introflexão escleral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Damasceno, Nadyr Antonia Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/11345
Resumo: Objetivo: Avaliar a evolução da dor ocular no pós-operatório de cirurgia de retinopexia com introflexão escleral para o tratamento de descolamento de retina regmatogênico. Determinar a presença de dor ocular crônica e suas características. Métodos: Estudo longitudinal prospectivo observacional. Dor ocular mensurada no pós-operatório de retinopexia com introflexão escleral através do uso da escala analógica de dor de 0-10 níveis durante um seguimento de 6 meses. Para avaliação estatística foram formados: grupo de pacientes sem dor ocular crônica e outro com dor ocular crônica. Para avaliar a correlação com a dor ocular crônica pesquisou-se: idade, sexo, etnia, grau de miopia, acuidade visual, pressão intraocular e grau de indentação escleral. Resultados: Foram avaliados 100 pacientes neste estudo. Houve uma sequência mais frequente da evolução de dor ocular nos seguintes níveis da escala analógica de dor ao longo dos 180 dias: 3-2-1-0-0 no acompanhamento do 1ºdia, 14º dia, 30º dia, 60º dia e 180º dia, respectivamente. A dor ocular crônica ocorreu em 18 % da amostra. A única variável de dor ocular crônica pesquisada que apresentou significância estatística (p < 0.05) foi a indentação escleral. Conclusão: Na dor ocular crônica houve correlação significativa na presença de grande indentação escleral. Pacientes com níveis mais intensos de dor desde o início do pós-operatório tendem a desenvolver dor ocular crônica