O desenvolvimentismo clássico no Brasil (1930-1964): intervenção do estado na economia e sua relação com o desenvolvimento social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Duarte, Marcus Paulo Eiffle
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27524
Resumo: Este estudo objetiva analisar o desenvolvimentismo clássico no Brasil, no período de 1930 a 1964, considerando a intervenção do Estado na economia e a sua relação com o desenvolvimento social. Recorre à pesquisa de dimensão qualitativa e de tipo exploratória, por meio de pesquisa bibliográfica e de análise documental. Para o desenvolvimento da pesquisa bibliográfica, optou-se pela revisão de literatura de tipo narrativa, recorrendo a obras de referência e priorizando pesquisas que se valeram de dados primários. Para análise documental, recorre-se a documentos relativos ao planejamento oficial dos governos do período em análise; a bancos de dados que disponibilizam indicadores sociais e econômicos; e aos verbetes do Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro (DHBB) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), disponível on-line. Os resultados reconhecem o desenvolvimentismo como uma abordagem política, multidimensional, oposta ao liberalismo econômico e, mais frequentemente, discutida por três conjuntos de críticas, de natureza: anticapitalista, antiintervencionista e intervencionista. Ademais, as análises construídas identificam quatro diretrizes preponderantes no desenvolvimentismo governamental, de 1930 a 1964: o capitalismo, o intervencionismo, o nacionalismo e o trabalhismo. Salientamos que o pensamento estruturalista latino-americano e sua abordagem centro-periferia promoveram uma contribuição que ainda pode ser atual, bem como a ideologia do nacionalismo econômico. Por fim, observamos que o capital estrangeiro foi o elemento que financiou o desenvolvimento acelerado e que merece atenção especial para as políticas futuras, as quais, se não podem abrir mão de seu uso, não podem deixar também de controlá-lo e restringi-lo, se for o caso, para favorecer o desenvolvimento das forças produtivas nacionais.