Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Macedo, Alessandra Bellas Romariz de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/2295
|
Resumo: |
Esta dissertação objetiva verificar as relações existentes entre as percepções de justiça organizacional, especificamente da justiça distributiva, justiça processual e justiça interacional, e as estratégias defensivas utilizadas por funcionários de Instituições bancárias públicas e privadas nos Municípios de Niterói e do Rio de Janeiro. Quanto aos procedimentos metodológicos, a pesquisa teve uma abordagem quanti-qualitativa, de cunho explicativo, descritivo e exploratório, caracterizado pela survey. Os métodos de amostragem foram não probabilísticos, sendo utilizados a amostragem por julgamento e amostragem “bola de neve”. A amostra foi composta por 127 trabalhadores de instituições bancárias públicas e privadas, localizadas nos Municípios de Niterói e Rio de Janeiro, que responderam ao formulário de pesquisa com a escala de percepção de justiça organizacional (EPJO), e destes, sete sujeitos, selecionados a partir da análise de cluster, participantes da entrevista semiestruturada que abordou sobre a justiça organizacional e as estratégias defensivas. Os dados do formulário foram tratados por um conjunto de procedimentos estatísticos, contendo estatística descritiva e análise multivariada de dados com as técnicas de análise fatorial, regressão linear múltipla e análise de cluster. As respostas das entrevistas foram interpretadas com base na Análise de Conteúdo, cuja técnica específica foi a análise categorial. Os principais resultados foram: a percepção de uma justiça organizacional mediana (3,07) nas instituições bancárias, com diferença estatisticamente significativa para a dimensão da justiça procedimental entre público e privado; a confirmação do modelo tridimensional para a justiça organizacional; a validação da justiça organizacional como um fator de segunda ordem; a validação das dimensões da justiça distributiva, justiça procedimental e justiça interacional como escalas múltiplas; o modelo de regressão da justiça organizacional, formado pelas variáveis “gênero”, “tipo de controle”, “tempo de trabalho na empresa” e “escolaridade”, com uma preditibilidade de 4,6% da variância total; a estrutura de parcionamento apontando que um maior número de funcionários das instituições bancárias possui uma percepção menos positiva da justiça organizacional, em detrimento do quantitativo que a percebe como mais justa; as estratégias defensivas, como por exemplo, adequação profissional para bater metas, ligação para os amigos; desligamento do trabalho e transferência de área; e as categorias das estratégias defensivas mais frequentes na comparação entre público e privado, sendo, no setor privado o uso da defesa explorada, fundamentada na negação e no serviço público, a defesa protetora com base na racionalização. Por fim, pode-se afirmar que a maior problemática das organizações bancárias está relacionada à dimensão distributiva, seguida da procedimental e da interacional, e que há indícios de uma relação passível de interpretação entre as dimensões da justiça organizacional e os tipos de estratégias defensivas e suas categorias utilizadas pelos funcionários de instituições bancárias públicas e privadas |