Narrar a Guerra: produção de sentido no Fotojornalismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ferreira, Jorge Carlos Felz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/20662
Resumo: Esta tese discute como o fotojornalismo construiu um estilo de narrar a guerra, produzindo sentido. Os parâmetros deste estilo visual são delineados através de uma análise visual detalhada de fotografias clássicas da cobertura das guerras do século XX, com destaque para a Guerra Civil Espanhola, II Guerra Mundial e Guerra do Vietnã. Procura-se demonstrar que este modo de fazer fotografias de guerra surge a partir de determinadas condições históricas e profissionais que realizaram tais coberturas fotográficas. Verificase ainda que, em situações especiais, de grandes eventos trágicos ou traumáticos, esse estilo pode dar lugar a um modelo particular de fotografar que aparece pela primeira vez em 1945, com a libertação dos campos de prisioneiros nazistas. Embora se perceba um recrudescimento deste clássico estilo de fotografar a guerra entre meados da década de 1970 até os ataques terroristas do 11 de Setembro, verifica-se o seu retorno, com certas adaptações, no pós 11 de Setembro. Além disso, defende-se que este estilo de fotografar a guerra, baseando-se em elementos de drama, expressão artística, narratividade e realismo, continua sendo considerado como o bom fotojornalismo e, portanto, tem implicações importantes para como o público percebe os eventos mediados através do fotojornalismo