Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Campos, Tatiana Almeida de Moraes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/13060
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Resumo: |
Introdução: Alterações do estado nutricional e composição corporal de pacientes com doença inflamatória intestinal (DII) influenciam no desenvolvimento e progressão da doença, e para um melhor manejo nutricional desta população é necessário conhecer o gasto energético, do qual a taxa metabolica basal (TMB) é o seu maior componente. As equações de predição da TMB, geradas a partir de informações de populações saudáveis, podem ser inadequadas para estimar a TMB de pacientes com DII, que podem cursar com alterações do metabolismo basal. Objetivo: Validar equações de predição da taxa metabólica basal em pacientes com diagnótico de DII em acompanhamento ambulatorial. Métodos: 81 indivíduos (40 homens) adultos com DII foram incluídos no estudo. A TMB foi medida por calorimetria indireta e a composição corporal por DXA. As equações de Harris e Benedict (1919) (H&B) , Schofield (1945) (SCH) e Anjos et al. (2014) (ANJOS) foram utilizadas para estimar a TMB. O teste “t de student” foi utilizado para comparação de médias de variáveis paramétricas e Mann Whitney e Wilcoxon para as não paramétricas (p<0,05). As correlações de Pearson e Spearman foram utilizadas para correlacionar as variáveis de CC com a TMB medida. Resultados: Homens apresentaram massa corporal (MC), estatura, massa livre de gordura (MLG) e TMB mais altos do que as mulheres e em contrapartida, as mulheres apresentaram massa de gordura corporal e % de massa de gordura corporal maiores. A TMB estimada por H&B e SCH superestimou a TMB em até 21%, produzindo um viés máximo de 639,4 kcal. As equações de ANJOS estimaram a TMB sem viés significativo. As estimativas da TMB produzida por H&B e SCH obtiveram baixo percentual de adequação (16 - 23,5%), enquanto as equações de ANJOS estimaram adequadamente a TMB na maioria dos casos (71,6 – 73,2%). As equações de ANJOS estimaram adequadamente a TMB, independente do diagnóstico nutricional, de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC). As equações de H&B geraram viés significantemente maior em mulheres com IMC menor que 25kg/m2, chegando a superestimar a TMB em até 28%. H&B e SCH apresentaram percentual de adequação mais alto em homens e mulheres com IMC ≥ 25 kg/m2 (27,7% e 33,3%, respectivamente). A equação de SCH teve desempenho particularmente ruim em homens com IMC < 25kg/m2, em que estimou adequadamente a TMB em apenas 4% dos casos. Em mulheres, as variáveis de composição corporal correlacionaram-se significantemente com a TMB, sendo a MLG (r=0,82) e a MC (r=0,77) as que apresentaram melhor correlação. Em homens, as correlações foram menos fortes, porém significativas, sendo a MC (r=0,62) e IMC (0,57) as variáveis que melhor se correlacionaram com a TMB. Os graficos de Bland e Altman mostraram que as equações de H&B e SCH geraram viés positivo, e ANJOS geraram viés negativo, na maiora dos casos. Todas as equações estimaram a TMB com tendência. A equação de ANJOS apresentou menor viés e menores limites de concordância, mostrando-se adequada para estimar a TMB em portadores de DII, enquanto às equações de H&B e SCH não são adequada, pois superestimam a TMB nesta população |