Composição corporal e taxa metabólica basal em mulheres com diabetes mellitus tipo 2
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Nutrição BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7301 |
Resumo: | Os indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) são, na sua maioria, obesos e, para a redução da massa corporal e manutenção do controle glicêmico, é necessário o planejamento dietético, que tem como base o cálculo da necessidade energética. A taxa metabólica basal (TMB) é o principal contribuinte do gasto energético total e a composição corporal é o determinante principal da TMB. O objetivo do presente estudo foi indicar, dentre as equações selecionadas, aquela que mais se aproxima do valor medido e verificar dentre as variáveis antropométricas, bioquímicas, de composição corporal e idade a que melhor prediz a TMB medida em mulheres com DM2. Participaram do estudo seccional 28 mulheres adultas com DM2, com idades entre 37 e 59 anos, atendidas pelo Sistema Único de Saúde do Município do Rio de Janeiro. As variáveis observadas foram: TMB medida por calorimetria indireta, TMB estimadas por equações de predição propostas na literatura, massa corporal e estatura com a determinação do índice de massa corporal, perímetro da cintura, composição corporal pelo método de absorciometria por dupla emissão de raios X (DXA), glicemia, hemoglobina glicada, colesterol total, HDL-colesterol, LDL-colesterol e triglicerídeos. Foi utilizado o teste t pareado para determinar a significância estatística entre a diferença da TMB medida com as estimadas, calculados os desvios percentuais entre a TMB medida e as estimadas e a correlação linear de Pearson. As correlações julgadas estatisticamente relevantes (pvalor < 0,05) serviram para estimar a TMB por modelos regressivos lineares simples e múltiplos. Houve diferença significativa entre a TMB medida e as estimadas para as equações da FAO/WHO/UNU e de Huang et al. A equação que mais superestimou a TMB foi a de Huang et al. (11,26%; 4 a 18), seguida da FAO/WHO/UNU (10,58%; 3 a 18). No entanto, a que mais subestimou a TMB foi a de Mifflin et al. (-2,58%; -8 a 3). A matriz de correlação identificou, como correlações positivas significativas com a TMB, a massa corporal (0,729), o índice de massa corporal (0,640), o perímetro da cintura (0,705), a massa gorda (0,705) e a massa corporal magra (0,642). As que foram usadas no modelo de regressão linear múltipla foram a massa corporal magra e a massa gorda. Este modelo atingiu valor de 53%, índice igual ao da regressão linear univariado quando a TMB é estimada pela massa corporal. Os dados indicaram que a equação de Owen et al. foi a que mais se aproximou da taxa metabólica basal medida e que a massa corporal foi a variável que mais explicou a taxa metabólica basal |