A sombra e a penumbra: centro e periferia no vice-reinado do Conde da Cunha (1763-1767)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Gonçalves, Izabela Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/16909
Resumo: O trabalho em tela se propõe a analisar as relações estabelecidas entre a Coroa lusa e os governantes ultramarinos, durante o período pombalino, focando de forma especial o vice-reinado de Antônio Álvares da Cunha, o primeiro vice-rei depois da transferência da capital para o Rio de Janeiro (1763). Diante da fragilidade do Império português, da crescente projeção da hegemonia britânica e das constantes ameaças espanholas nas fronteiras, o governo de d. José I e de seu principal ministro, Conde de Oeiras, empreendeu uma série de reformas militares em seus domínios, direcionadas em especial aos territórios reinóis e ao centro-sul da América Portuguesa. Neste sentido, tal esforço investigativo partirá da análise das mais diversas estratégias que visavam atingir pontos sensíveis relacionados à defesa da colônia: fortalezas; recrutamento; organização e uniformização de regimentos, pagamento de soldos e fardamento das tropas. Ações que expressaram a percepção da fragilidade militar da América portuguesa, principalmente em relação à defesa de suas desguarnecidas fronteiras