Evolução sedimentar holocênica da planície costeira do NE da Baía de Guanabara (RJ)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Abuchacra, Rodrigo Coutinho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27891
Resumo: A evolução sedimentar holocênica da planície fluviomarinha na borda NE da Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, foi investigada a partir de sondagens geológicas e abertura de trincheiras e comparação com dados disponíveis na literatura. Foram detectadas variações temporais e espaciais no acúmulo sedimentar durante as fases transgressiva e regressiva do mar no Holoceno. O início da transgressão marinha e concomitante acúmulo de sedimentos estuarinos na porção NE da baía ocorreu entre 9 e 8,2 mil anos AP. Na planície fluviomarinha, verificou-se um acúmulo sedimentar 20 vezes mais rápido na fase transgressiva do que na regressiva. Com o rebaixamento do nível de base, ocorreu o predomínio de progradação da linha de costa em um espaço de acomodação reduzido em detrimento da acumulação vertical. Na fase regressiva, depósitos estuarinos à 13 km da linha de costa, datados do Máximo Transgressivo Holocênico, foram erodidos por ação fluvial. O mapeamento de meandros abandonados e os dados sedimentológicos, indicam intenso retrabalhamento fluvial no interior da planície fluviomarinha. A combinação dos dados sedimentológicos e de datações por radiocarbono, permitiu o estabelecimento de um modelo de evolução estratigráfica e determinação de 3 unidades sedimentares bem organizadas, com a preservação de depósitos transgressivos e regressivos