Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Brito, Simone Cristina Pereira |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Niterói
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/23628
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Resumo: |
Dermatofitoses são infecções nas quais as manifestações clínicas dependem da espécie, localização anatômica e condição imune do paciente. O número de casos torna essas infecções fúngicas uma preocupação relevante em saúde pública. O presente estudo trata da investigação retrospectiva sobre aspectos clínico-epidemiológicos e microbiológicos das dermatofitoses em diferentes localidades do Estado do Rio de Janeiro. Para tanto, uma ficha de coleta padronizada foi preenchida com dados obtidos nos arquivos, entre os anos de 2014 até 2020, de um laboratório particular de referência em Niterói e São Gonçalo, Rio de Janeiro. Os resultados foram armazenados em planilha Excel e analisados pelo software BioStat 5.3. Para significância estastística foram considerados valores de p ≤ 0,05. Cincoenta e quatro por cento todas as solicitações de exames laboratoriais foram relativas à suspeita clínica de micoses cutâneas, metade delas (n = 1485) com dermatofitose laboratorialmente confirmada. A idade variou entre 18 até 106 anos (x = 58,9, σ ± 17,7) com pacientes do sexo feminino mais afetadas (61,3%). A onicomicose contribuiu para mais da metade de todas as infecções (57,6%), mais frequente quando unilateral em um dos haluces (p<0,0001). A pesquisa por meio do georreferenciamento permitiu a distribuição espacial dos diferentes agentes etiológicos, nos catorze municípios de residência dos pacientes. Foi possível detectar um aglomerado de alta densidade dos dermatófitos, na Baía de Guanabara. O Epidermophyton floccosum foi detectado em dois aglomerados preferenciais: na Baía de Guanabara e em Macaé (p< 0,05).A presença de bactérias no espécime clínico reduziusignificativamente o isolamento de dermatófitos em cultura(p<0,0001).Os dermatófitos mais prevalentes foram o Trichophyton rubrum (68,6%) e o Trichophyton mentagrophytes (21,4%) seguidos pelo Microsporum canis, pelo Microsporum gypseum, pelo Trichophyton tonsurans e pelo Epidermophyton floccosum, esses quatro últimos em frequências reduzidas. Culturas mistas entre os gêneros Tricophyton e Candida e Tricophyton e Fusarium foram as mais frequentes (p>0,05). Por fim, uma interessante migração da etiologia antropofílica para a não antropofílica foi verificada da faixa etária entre 18 e 39 em direção àquela entre 40 e 60 anos de idade (p<0,0001).Desse modo, esforços preventivos quanto às dermatofitoses antropofílicas devem ser concentrados na faixa etária mais jovem. Pesquisas futuras devem concentrar esforços na prevenção do crescimento bacteriano em amostras clínicas cutâneas, aumentando o sucesso da investigação da etiologia fúngica dessas micoses. Por fim, é importante verificar as causas da possível concentração do E. floccosum na Baía de Guanabara e em Macaé. Os estudos retrospectivos têm limitações; nossa pesquisa avaliou a população adulta,triada em um único laboratório particular. Porém, ainda assim, foram corroborados estudos prévios em relação ao gênero preferencialmente afetado, sítios anatômicos da infecção e agentescausais no Estado do Rio de Janeiro |
