Exército Republicano Irlandês (IRA) – (1962-69): Análise da Ruptura do Movimento Republicano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Almeida, Amanda Nieto de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/31464
Resumo: Esta dissertação encontra-se na grande área da Política Internacional, tendo como área de concentração os Estudos Estratégicos na linha de pesquisa Segurança Internacional e Políticas de Defesa. Esta pesquisa encontrou uma lacuna que precisava ser mais estudada sobre a ruptura do IRA em 1969. Isto posto, o objetivo foi descrever a variável ‘Movimento Republicano Irlandês moderno’ a fim de compreender as razões que levaram a nova estratégia da liderança do IRA de 1960 à ruptura da organização em 1969. A metodologia utilizada foi a Análise de Conteúdo de Laurence Bardin, onde todo e qualquer tipo de conteúdo de comunicação pode ser analisado e interpretado, tanto para pesquisas qualitativas, quanto para pesquisas quantitativas. Os resultados obtidos mostraram que o processo de reavaliação do movimento republicano, feito pela nova liderança, apontou para a ineficiência da luta armada e para a falta de uma análise de fins e meios. Por este motivo, a liderança buscou controlar politicamente o instrumento militar do IRA e implementar uma nova estratégia baseada nos elementos da guerra irregular. Isto, no entanto, demandou transformações estruturais e estratégicas que desafiavam a doutrina republicana. A partir destes resultados, concluí que as mudanças realizadas foram vistas como uma ameaça à tradição e à doutrina republicana, gerando tensões entre conservadores/ tradicionalistas e revisionistas/ pragmatistas. A crescente hostilidade frente à essas mudanças, somadas à escolha da nova liderança do IRA de não intervir militarmente na Guerra da Irlanda do Norte, e a resolução de abandonar a política de abstenção, levaram a oposição a romper com o IRA para criar o IRA Provisório em 1969. O interesse foi manter o status quo da organização, e conservar a doutrina e a tradição do movimento republicano irlandês moderno.