O emprego de Companhias Militares Privadas: o caso Colômbia (2000-2010)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Brancoli, Fernando Luz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/34270
Resumo: A presente dissertação tem com objetivo analisar a utilização de Companhias Militares Privadas (CMP) na Colômbia, no período de 2000 até 2010. Para isso, irá se demonstrar a evolução histórica do emprego de soldados contratados, iniciando-se no mercenarismo clássico, usado desde a História Antiga, até o advento de tais empresas, que englobam preceitos da nova ordem financeira e institucional e, beneficiadas pela falta de arcabouço jurídico internacional para classificá-las, são pouco controladas pelas ferramentas normativas internacionais. Na Colômbia, que será o foco desta pesquisa, o emprego de CMPs está anexado ao acordo bilateral com os Estados Unidos, assinado para combater o narcotráfico e as guerrilhas. Com investimentos passando da faixa de 1 bilhão de dólares, o “Plano Colômbia” têm destinado porcentagens que chegam a 60% na contratação de companhias militares, o que as torna elementos importantes no entendimento do conflito.