A participação do Instituto de pesquisas e estudos sociais (IPES) na construção da reforma administrativa na ditadura civil-militar (1964-1968)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Bortone, Elaine de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/1836
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo analisar a força de um grupo de pressão, o Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES), formado por empresários e frações de militares, com apoio do governo norte-americano, que teve grande participação no golpe de Estado de 1964, que depôs o governo do presidente João Goulart, democraticamente eleito, cujos associados e parceiros chegaram à condução do Estado autoritário, criando políticas públicas, dentro dos moldes liberais, e conduzido reformas, em especial a reforma administrativa pública através do Decreto-Lei 200/67, que se coadunava com o anteprojeto de reforma administrativa formulado pelo Instituto. O IPES, para alcançar seu objetivo, a “conquista” do Estado, montou uma estrutura extremamente sofisticada para desenvolver e pôr em ação estratégias e campanhas contra o governo de Goulart, as quais foram disseminadas por todo o país para atrair a sociedade para seu projeto hegemônico. Simultaneamente, construiu projetos de governo e anteprojetos de reformas de base de interesse próprio, que foram absorvidos pelo governo do presidente Humberto de Alencar Castello Branco, mostrando que estavam delineando a condução do Estado dentro dos seus interesses particulares