Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Velloso, João Gustavo Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9200
|
Resumo: |
Dissertação desenvolvida a partir de entrevistas e análise de documentos acerca da atuação do Grupo Móvel (da SIT/MTE) e do Ministério Público da União(MPT e MPF) na administração de conflitos condizentes ao chamado trabalho escravo. O objetivo é analisar diferentes políticas públicas e ações dos agentes do Estado no controle social destes ilegalismos. As persecuções geralmente são conduzidas no âmbito cível (SIT/MTE e MPT), sendo estas apenas de cunho reparatório. A administração via justiça criminal( de atribuição do MPF) é deixado de lado, salvo raras exceções, apesar de positivada no artigo 149 do Código Penal. O movimento de descriminalização do trabalho escravo é bastante sintomático para se pensar a lógica da atuação destes operadores em nossa cultura jurídica e dos instrumentos de controle disponíveis. Se por um lado à falta de tratamento jurídico igualitário se apresenta como mais um fator na reprodução de desigualdades sociais; por outro, a utilização de sistema normativos cíveis permite problematizar o Penal enquanto forma de controle social,abrindo novos caminhos para se pensar uma ordem pública no contexto democrático e republicano. |