Inventários do homem americano: viagens, teorias, degeneração e composição das raças nos séculos XVII e XVIII

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Bruno
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14437
Resumo: As formas como o homem americano foi classificado ao longo da Idade Moderna passaram por importantes mudanças durante os séculos XVII e XVIII. Se antes, com a chegada dos europeus, o enquadramento era feito, principalmente, através das diferenças religiosas, no decorrer das centúrias em destaque, outras maneiras de criar hierarquias foram incorporadas. Assim, esta investigação analisa os elementos pelos quais os viajantes europeus e americanos que percorreram o Novo Mundo descreviam a humanidade encontrada sob o céu das Américas e, ao cotejar esses relatos de viagens com as teorias de classificação da humanidade desenvolvidas pelos filósofos europeus, busca-se, neste trabalho, demonstrar que, em especial a partir de 1650, dentre outros aspectos, a cor da pele e as características físicas eram essenciais para a promoção da inferioridade do homem americano, quando relacionados à ideia de degeneração. Sendo em solo do Novo Mundo, portanto – e nesse ponto reside, de forma sumária, a tese em apreço – que nasceu a visão de uma humanidade degenerada e, desse modo, a noção de raça considerando os caracteres físicos dos indivíduos