Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Nadal, Niara Vanat |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/26087
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Resumo: |
As leishmanioses são doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania que nas américas são transmitidas por flebotomínios do gênero Lutzomyia. A leishmaniose visceral é responsável por uma doença sistêmica grave que pode levar a óbito, e é considerada atualmente uma das mais importantes doenças negligenciadas. Importante zoonose causada pela L. infantum é transmitida principalmente pelo vetor Lutzomyia longipalpis e possui o cão como principal reservatório urbano. No Brasil a leishmaniose visceral humana e canina está tomando proporções geográficas preocupantes ao longo dos anos, sendo que no estado do Rio de Janeiro entre 2007 e 2012 foram notificados 25 novos casos de Leishmaniose Visceral Humana (LVH). Alguns destes casos ocorreram no município de Barra Mansa, levando a uma alta taxa de mortalidade humana na região. Também em Barra Mansa, foi registrado um surto de Leishmaniose Visceral Canina (LVC). Portanto, a partir de um inquérito epidemiológico canino realizado no município de Barra Mansa-RJ, foram selecionados cães com LVC, com o objetivo de identificar as alterações clínicas, hematológicas, bioquímicas e a resposta imune celular desses animais. Para os exames de hematologia e bioquímica foram selecionados 53 animais positivos para LV e 11 cães negativos para LV, dentre os animais positivos a imunofenotipagem por citometria de fluxo foi realizada em apenas 26. Os animais com LVC foram provenientes de 16 bairros no município de Barra Mansa, onde a presença de 21% dos cães assintomáticos é preocupante, pois dificulta as medidas de prevenção e controle na região. Portanto, ferramentas que auxiliem a identificação desses animais são necessárias. Dos cães com LV estudados, mais da metade eram adultos e do sexo macho. A onicogrifose (52,8%), pelo opaco (45,3%) e descamação furfurácea (35,8%) foram alterações características da doença. A partir dos resultados laboratoriais identificou-se anemia normocítica hipocrômica, hipoalbuminemia, hiperglobulinemia, acentuada diminuição da população de linfócitos T CD4+ e CD8+ e da população de linfócitos B CD21+ como as principais alterações encontradas independentemente do status clínico. Essas alterações laboratoriais e imunofenotípicas podem auxiliar na identificação e caracterização da doença principalmente nos animais assintomáticos. |