A distribuição funcional da renda: uma análise da participação de homens e mulheres no rendimento total do trabalho formal no Brasil: de 2002 a 2018

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Martins, Lucas de Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/37682
Resumo: Na literatura nacional e internacional são diversos os trabalhos que analisam a temática voltada à distribuição de renda e às desigualdades econômicas, porém, uma das críticas feitas à literatura econômica contemporânea que estuda a desigualdade de renda é que esta, majoritariamente, opta pela abordagem da distribuição pessoal de renda (DPR), deixando de lado muitas vezes de se analisar, em conjunto, as questões relacionadas à distribuição funcional de renda (DFR) e pessoal (DPR). A partir de 2004 ocorreram mudanças significativas na composição da distribuição funcional da renda no Brasil e, a partir de 2015, nota-se um cenário de estagnação, tendendo à deterioração da questão distributiva no país. Nesse contexto, a partir dos dados da Relação Anual de Informações Sociais ( RAIS), para os anos de 2002,2010, 2015 e 2018 , esta dissertação produziu algumas estatísticas descritivas e o cálculo do rendimento total do trabalho formal no Brasil, para homens e para mulheres, observando como cada setor de atividade econômica, tipo de ocupação, nível educacional e tipo de vínculo afetam o rendimento total do trabalho. A renda média tanto para os homens quanto para as mulheres aumenta em todas as variáveis citadas acima, porém até o ano de 2015. A mulher ganha participação no rendimento total do trabalho formal do Brasil, entre 2002 e 2015, enquanto que, de 2015 a 2018, o que se observou foi uma estagnação geral da queda da desigualdade de gênero no Brasil. O setor de “Administração Pública” mesmo empregando grande parte do total de mulheres no mercado formal de trabalho e sendo o segundo setor que mais tem participação no rendimento total da mulher, é um dos setores em que se pôde observar que a desigualdade salarial de gêneros é maior.