Diálogos entre os espaços de saúde e os distintos conceitos da biossegurança: arquitetura do hospital seguro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Saba, Lucia Cristina de Paiva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/24029
Resumo: A partir da avaliação do projeto de arquitetura de um hospital consolidado pode-se constatar que o projeto arquitetônico se encontra distante das diretrizes conceituais do Hospital Seguro, e das posturas preventivas da Biossegurança. Esta percepção iniciou o debate sobre o reconhecimento da importância do planejamento arquitetônico para ambientes de saúde. No sentido de promover uma aproximação da arquitetura com as disciplinas inovadoras que rodeiam ao espaço de saúde, o estudo estabeleceu uma narrativa convergente entre os saberes, ressaltando a dimensão e a magnitude capazes de influenciar os caminhos da arquitetura almejando encontrar o Hospital Seguro. Com isso podemos assegurar que diante da imprevisibilidade da sociedade moderna, os hospitais assumem na sociedade o papel de símbolos de segurança e sustentação da vida, e diante disto, estes edifícios carregados de significados devem resistir aos impactos de inundações. Resistir aos impactos dos desastres naturais implica dialogar com as dimensões do Hospital Seguro propostas pela Organização Mundial de Saúde. Da mesma forma, garantir e proteger a vida e os ambientes internos e externos dos hospitais significa estabelecer analogias entre a arquitetura e a percepção dos riscos, marco da Biossegurança. A distância da arquitetura diante das percepções de risco e segurança colabora para a ineficiência do planejamento arquitetônico, e como consequência, para a insegurança nos ambientes de saúde. A imagem arquitetônica que se busca atingir identifica a conjugação destas áreas de conhecimento para a construção de uma nova identidade projetual em saúde que interligue a arquitetura aos riscos, ampliando o olhar para o planejamento dos estabelecimentos de saúde.