Medicamentos biológicos para o tratamento da esclerose múltipla na América Latina: Um estudo comparativo de preços, disponibilidade e acessibilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Oliveira, Priscila Madeira da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/36085
Resumo: Introdução: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica desmielinizante, autoimune e crônica. Seu protocolo clínico e diretrizes terapêuticas incluem o uso de medicamentos biológicos de alto custo. Este estudo comparou preços dos agentes biológicos empregados na EM, assim como sua disponibilidade e acessibilidade, em diferentes países da América Latina (AL). Método: Foi empregado dados secundários de agentes biológicos usados no tratamento da EM. Coletou-se as informações sobre registro e autorização para comercialização destes produtos junto às agências reguladoras de medicamentos de cada país e os preços, a partir das listas oficiais de preços de referência. O Purchasing Power Parities (PPP) foi a metodologia escolhida para comparação e indicadores da capacidade aquisitiva foram usados. Resultados: Após o lançamento de um agente biológico no mercado americano, o registro ocorre no Brasil com a média de após 1 161 dias, na Colômbia após 2 331 dias, no Peru 5 257 dias e no México 6 906 dias. Os EUA foram o país com preços mais elevados. O Brasil registrou os preços mais altos da AL para o alentuzumabe, seguido pelo Peru. O biossimilar no Brasil apresentou preços mais baixos que o medicamento inovador. Quanto a affordability, o Brasil foi o país que necessitou de mais dias trabalhados para obtenção de uma dose diária definida (DDD) dos medicamentos do estudo. Conclusão: A EM é uma doença custosa, que emprega agentes biológicos inovadores, mas cujos biosimilares, com políticas de preço ampliariam o acesso e diminuiriam os custos diretos dos pacientes a estes tratamentos, na AL.