Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ferreira Neto, Walfredo Bento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34283
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Resumo: |
O presente trabalho trata da cibernética vista sob um enfoque geopolítico. Além de uma maior compreensão acerca desse objeto, suas possibilidades e seus limites, analisamos seu emprego atual no relacionamento político e estratégico entre os Estados. A pesquisa buscou apreender os motivos pelos quais estão sendo compostos sistemas de Segurança e Defesa especializados, como é o caso brasileiro, pelo qual procuramos verificar de que forma e em que medida o ente estatal está preparando sua Grande Estratégia para responder a um possível conflito nessa nova dimensão. Abordamos a cibernética tanto como um recurso de poder, como um espaço em si mesmo (o ciberespaço). Quanto a este, precisamos revisitar o processo de ocupação dos domínios espaciais tradicionais e suas transformações em território. Deparamo-nos com o fenômeno da territorialização e com um novo tipo e forma de fronteira: a “fronteira-ponto”. Vista como recurso, a cibernética é responsável pela aceleração do fluxo informacional, pela possibilidade de alteração do cálculo convencional do equilíbrio do poder e pela maior capacidade de monitoramento, controle e armazenamento de informações utilizada para a (re)territorialização dos domínios expostos à globalização. Ainda, como meio à disposição da política, a cibernética pode ser utilizada para a guerra. |