Ciência, tecnologia e inovação na guerra: reflexões para a defesa cibernética brasileira a partir do estudo de casos internacionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Paz, Sara Martins Ibrahim
Orientador(a): Corrêa, Claudio Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Guerra Naval (EGN)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844814
Resumo: Este estudo tem como objetivo pesquisar sobre a inovação da tecnologia, que possibilita uma nova forma de fazer guerra através do ciberespaço. A revisão de literatura usada como base para o estudo busca compreender os conceitos relacionados ao avanço da tecnologia ligados à Guerra Cibernética. O estudo é direcionado para identificação e descrição de conceitos relacionados à guerra cibernética e do arcabouço relativo à gestão da segurança e defesa cibernética no Brasil. Dada a natureza do estudo, a pesquisa aplica o método de estudo de caso envolvendo guerras cibernéticas já ocorridas. Os casos foram selecionados pela documentação acessível, impactos causados e repercussão internacional. Visando contribuir com reflexões passíveis de serem aplicadas à proteção cibernética brasileira, elaborou-se um questionário com perguntas abertas, enviado para especialistas na área. Quatorze profissionais contribuíram com sugestões para a melhoria da proteção cibernética do Brasil. Os resultados da pesquisa apontam que o avanço da tecnologia cria novas vulnerabilidades para os países, que podem não ter estrutura para combater uma possível guerra cibernética. Dentre as reflexões apreendidas ao longo da pesquisa, destaca-se a necessidade de fomentar o estudo acadêmico relacionado ao assunto; criação de planos de defesa cibernética e de contingenciamento em caso de ataque; estudo e melhoria constantes; continuação de boas práticas já adotadas, bem como a proteção de infraestruturas críticas. O presente estudo deixa patente a necessidade de investimento em Ciência, Tecnologia e Inovação para que o país esteja preparado para enfrentar as novas ameaças