Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Jhonathan Raphaell Barros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28920
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Resumo: |
O objetivo desse estudo foi de avaliar o efeito da administração sistêmica da sinvastatina na remodelação óssea após disjunção da sutura palatina mediana. Neste estudo foram utilizados ratos wistar (n=15) divididos em 3 grupos experimentais (n=5). Em 10 animais foram instalados dispositivos de movimentação ortodôntica com período de ativação de 5 dias. Após a expansão rápida da maxila (ERM), os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos experimentais (n=5): sinvastatina (SVT), que recebeu por gavagem oral, 5mg/kg de sinvastatina pelo período de 20 dias consecutivos e o grupo controle (CT), que recebeu pela mesma via água destilada em igual volume. Além disso, foram utilizados cinco animais hígidos (HG), que não sofreram qualquer tipo de intervenção. Após o período experimental de 25 dias, os animais foram eutanasiados e as amostras foram escaneadas para a obtenção das imagens de microtomografia computadorizada (μTC). Após a aquisição das imagens, as amostras foram analisadas através da mensuração linear por atenuação dos pixels em quatro pontos distintos (P1, P2, P3 e P4) distribuídos de maneira equidistante dentro da área da sutura, assim como a distância intra-incisivos (DI) e a distância da sutura (SD) na região. Além disso, a sutura foi analisada e descrita através dos parâmetros microtomográficos de osso compacto, como a área do osso cortical (Ct.Ar), fração da área do osso cortical (Ct.Ar/Tt.Ar) e espessura cortical (Ct.Th). Foram extraídos também a fração de volume ósseo de permeio (BV/TV) e o espaço vazio (EV) da sutura e, sendo assim, correlacionados com a dimensão fractal (DF) da área proximal da sutura palatina para a descrição de superfície nas imagens microtomográficas. Para a análise histológica, as amostras foram descalcificadas em formol e incluídas em parafina para análise descritiva e histomorfométrica, da qual foram quantificadas a área de permeio ósseo e a área de tecido conjuntivo na região da sutura. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para verificar a normalidade da distribuição das amostras em todas as variáveis. As variáveis P1, P4 e SD não passaram nesse teste, sendo, portanto, transformados em log de Y para posterior análise paramétrica. Nas demais variáveis, os dados demonstraram normalidade, sendo, portando, aplicado diretamente o teste One-Way ANOVA e pós-teste de Tukey (p <0,05). Os dados histomorfométricos e parâmetros microtomográficos foram considerados normais e, dessa forma, foi aplicado o teste paramétrico. Para estabelecer a correlação entre os parâmetros microtomográficos e a dimensão fractal (DF), foi aplicado o coeficiente de correlação de Pearson. Neste estudo, houve diferença estatística significante entre todos os grupos. Na mensuração linear, nos pontos P2 e P3, o grupo SVT (0,217 mm; p=0.0127) apresentou menor média quando comparado ao CT (0,329 mm). Nas medidas de DI e SD, houve diferença entre o grupo HG e os grupos que receberam a ERM, com menores médias para o grupo HG (DI=0,681 mm e SD=0,224 mm). Também foi evidenciada diferença estatística quanto aos parâmetros microtomográficos, o grupo SVT (84,70%; p=0,0010) apresentou maior BV/TV que o grupo CT (78,88%). Além disso, os índices Ct.Ar (0,715 mm2; p=0.0206), Ct.Ar/Tt.Ar (88,04%; p=0.0110) e Ct.Th(0,818 mm3; p=0.0002) também foram maiores no grupo que recebeu o fármaco. A correlação de Pearson foi estabelecida em forte para BV/TV (r=0.914), Ct.Ar (r=0.868), Ct.Ar/Tt.Ar (r=0.865) e moderada para Ct.Th (r=0.609) e a DF. Os resultados histomorfométricos apresentaram diferença estatística relevante entre os grupos experimentais, mostrando um volume de tecido ósseo de permeio do grupo SVT (74,79%; p=0.0029) maior comparados ao grupos CT (51,90%). Contrariamente, o volume de tecido conjuntivo foi menor no grupo SVT (25,21%; p=0.0029) que no grupo CT (48,10%). A sinvastatina teve um efeito osseoindutor na região da sutura palatina após disjunção. |