Efeitos da sinvastatina na prenhez de ratas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Castro, Maria José Domingues de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95853
Resumo: Devido ao aumento na taxa de óbitos relacionados à aterosclerose e AVC a sinvastatina tornou-se o medicamento eleito pelo SUS, por sua eficácia no combate às altas taxas de colesterol plasmático e diabete melitos. Enfermidades estas, decorrentes tanto de histórico familiar de hipercolesterolemia, quanto devido a hábitos de vida sedentária e de alimentação desregrada, que vem acometendo adultos jovens e mulheres em idade fértil; que já fazem uso de um ou mais medicamentos. Associado às vezes a uma gravidez não planejada, afetando também o feto. Inúmeros trabalhos têm sido feitos com o intuito de conhecer melhor sobre a atuação desse fármaco utilizado durante o período gestacional, tanto que, diversos medicamentos em princípio são contra indicados, principalmente nos primeiros três meses. Entretanto a sinvastatina, embora controversa a sua contra indicação, é o fármaco de escolha nos postos de saúde e essas jóvens mulheres grávidas estão fazendo uso dos mesmos. O objetivo desse trabalho foi o de fornecer maior embasamento a essa contra indicação. Foram utilizadas 24 ratas em período gestacional, onde desde o primeiro dia da prenhez confirmada as mesmas receberam por gavagem o fármaco manipulado pela farmácia de manipulação “A Especialista”. Os animais foram divididos em 4 grupos: as ratas controle, que receberam óleo de amêndoas doce e as ratas que receberam 10, 20 e 40 mg/kg de sinvastatina diariamente. Os resultados foram plotados em planilhas do Excel e submetidos aos testes estatísticos não paramétricos e serviram para corroborar a contra indicação do fármaco pois houve aumento significativo do número de reabsorções fetais nos cornos uterinos comprometendo a prenhez, reduzindo o número de fetos gerados nas ratas que receberam 40 mg/kg, além de diminuir o peso e comprimento dos fetos em geral