Avaliação in vitro e in vivo da biocompatibilidade de um fio ortodôntico a base de resina polimérica reforçada com fibra de vidro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Pereira, Fernando de Abreu
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10311
Resumo: A biocompatibilidade dos materiais dentários tem sido motivo de estudos e depende de diversos fatores relacionados à sua composição e utilização. No ambiente úmido da cavidade bucal os acessórios ortodônticos estão sujeitos a liberação de substâncias tóxicas. Este trabalho teve como objetivo avaliar um fio ortodôntico estético feito a base de resina polimérica reforçada com fibra de vidro através de ensaios de citotoxicidade (in vitro) por três diferentes parâmetros de viabilidade celular de acordo com a norma ISO 10993-5 e biocompatibilidade (in vivo) em subcutâneo de camundongos de acordo com a norma ISO 10993-6. Foram preparados extratos de amostras do fio Optis® preformed archwire da TP Orthodontics (USA) multiseccionados e, como referência, fios de aço inoxidável de igual espessura do mesmo fabricante, em meio de cultura de células. Fragmentos de látex comercial e poliestireno de alta densidade foram utilizados como controle positivo e negativo respectivamente. Fibroblastos humanos em cultura primária foram expostos por 24 horas a esses extratos, e a viabilidade celular foi identificada por três parâmetros: atividade mitocondrial, a partir do método do XTT, integridade membranar, pela captação do corante Vermelho Neutro e densidade celular, por meio do teste de exclusão do corante Cristal Violeta. O estudo in vivo foi aprovado pelo Comitê de Ética no Uso de Animais da Universidade Federal Fluminense (CEUA/UFF nº 42). Foram utilizados 15 camundongos machos da linhagem Balb-c, que receberam a implantação subcutânea (dorso) de 1 cm do fio. As amostras e o tecido adjacente foram coletados após 1, 3 e 9 semanas e sessões semi seriadas com 5µm de espessura foram cortadas e coradas com Hematoxilina e Eosina para avaliação histológica. Os extratos dos fios foram compatíveis com altos índices de viabilidade celular medido através dos três diferentes parâmetros, sem diferenças estatísticas significativas entre os grupos. Para o estudo in vivo não foi observado resposta inflamatória nos períodos estudados 1, 3 e 9 semanas. De acordo com os parâmetros avaliados, o fio estético não apresentou citotoxicidade e foi biocompatível em meio biológico