A gente nasceu para imigração: narrativas de estudantes cabo-verdianas no Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Duarte, Andressa Maria Gomes de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13204
Resumo: A presente dissertação tem como sujeito de pesquisa estudantes cabo-verdianas universitárias da graduação e de pós-graduação matriculadas no Rio de Janeiro. Através das narrativas de suas experiências obtidas por meio de entrevistas, são apresentadas as suas reflexões sobre o que é ser cabo-verdiana no Brasil e como são compreendidas pela população local. O reconhecimento de sua africanidade e as oscilações entre a transmissão dos elementos étnicos e a sua omissão. O estudo tem como enfoque suas vivências no país e como avaliam a mobilidade, abordando desde o passado enquanto colônia até a contemporaneidade, com o Programa Estudante Convênio Graduação, o Programa Estudante Pós-Graduação e suas percepções sobre o modo de tratamento recebido pelo nativos, que leva em consideração episódios de racismo, desconfiança e desconhecimento sobre as suas origens. A mobilidade, portanto, é discutida além de um simples movimento entre o local de partida e o de chegada, porém como constitutivo do próprio discurso da cabo-verdianidade