Tradução, ordenação e reescrita: um Hans Staden 'à brasileira' ou Lobato, um leitor do Brasil?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Souza, Rômulo Pinto de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10433
Resumo: O presente trabalho apresenta a atuação de Monteiro Lobato como tradutor, editor e divulgador da obra de Hans Staden no Brasil, assim como discorre sobre a intersecção desses aspectos com diferentes faces de seu projeto cultural para o país. Tendo em vista os limites desta dissertação, optou se por dar ênfase ao modo como a prática tradutória desenvolvida por Lobato se articula com o seu projeto de editor da cultura letrada nacional e se diferencia de projetos editoriais de outros contemporâneos. Para essa discussão, partiremos dos questionamentos lobatianos às ações do mercado editorial brasileiro de seu tempo, apontando para a diferença entre suas propostas e as concepções privilegiadas por seus contemporâneos, escritores, intelectuais e editores modernistas. Será feita uma breve revisão dos estudos referentes à atuação de Lobato como editor e, a seguir, um breve exame de suas principais ações nesse âmbito, relacionando seus pressupostos ideológicos a seu empreendimento editorial. A dissertação comenta, a seguir, o contexto de publicação e compara as duas traduções da narrativa de Hans Staden feitas por Lobato: a primeira Meu captiveiro entre os selvagens do Brasil (1925), que servirá de base, posteriomente, à segunda, a adaptação infantil Hans Staden ( 1927)