Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Luiz Carlos Tavares de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/8235
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Resumo: |
Os estados, como organismos políticos autônomos, têm sua origem na Europa moderna e sua evolução possui paralelo com o desenvolvimento de macroestruturas internacionais que visam regular as relações entre os mesmos. O modelo europeu difundiu-se por todo o globo, constituindo, hoje, praticamente uma universalidade na forma de organização político-territorial, ainda que existam diferenças significativas entre as diversas regiões do mundo. Um grande número de estados, entretanto, não consegue desenvolver plenamente suas funções essenciais, como a garantia da provisão dos bens políticos essenciais a seus cidadãos, em especial, o da segurança humana. Estes são os chamados estados falidos, fenômeno cuja importância no debate político internacional é crescente, como é a utilização do termo e seu estudo. O conceito, entretanto, ainda carece de precisão teórica a fim de evitar a utilização indiscriminada ou direcionada, especialmente no que se refere às instituições e sua força. O processo de falência estatal é amplo e possui diferentes estágios, todos eles, entretanto, relacionados à ausência temporária ou à inexistência de instituições que suportem e dêem legitimidade a suas atividades. As vertentes neoinstitucionalistas da ciência política e das relações internacionais, apesar de, em sua formulação inicial, não preverem a existência do fenômeno, fornecem um arcabouço teórico abrangente adequado para sua análise, em especial a abordagem histórica baseada na dependência do trajeto percorrido. Na tentativa de impedir a evolução do processo, as instituições internacionais, na forma de regimes internacionais, influem diretamente na (re)construção institucional interna desses estados e, até o momento, essa atuação tem sido pouco eficiente nessa iniciativa, quando não apresenta retrocessos. A análise empírica dos indicadores de governabilidade, reflexo direto da capacidade institucional, demonstram que, quando e onde esses regimes atuaram, a melhora da performance foi relativamente pequena, quando os resultados não foram piores do que antes de sua intervenção |